Não basta ser alguém, tem que
realizar.
Porque sempre tem um empecilho,
sempre tem um porém, um “será?”, um “... mas”, uma vírgula que muda tudo. Que
rejeita o sucesso, que ameaça. Porque sempre tem a voz que diz pra não criar
expectativa. NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM. Porque sempre tem uma fraqueza, uma incerteza
de que somos mesmo capazes. Por que é mais fácil aceitar a derrota se já não
prevíamos o sucesso? Quem é que vence pensando que pode perder?
(nós e nossa incrível capacidade
de acreditar nos outros e não acreditar na gente.)
Porque sempre tem um objetivo,
uma meta, um destino. Uma rota mesmo que torta. Porque sempre tem buracos,
desvios, improvisos na estrada. Porque sempre tem sufoco, fome, vontade de
fazer xixi e sono. E como cansa... E como dói. E quanto mais tempo passa menos
a gente aguenta, menos força a gente tem. Fica a sabedoria, a experiência.
Porque sempre tem testes, aprendizados.
(e aquele clichê da ironia da
vida: o tempo passa e nossa disposição diminui e a sabedoria uma hora chega.
?)
Porque acabamos (nem) sempre,
querendo justificar nossos fracassos no externo – a culpa é sempre de alguém! – ainda que venha
disfarçado também de “a vida me fez assim”. Porque adoramos vestir a fantasia
do Complexo de Gabriela: eu nasci assim, cresci assim, vou ser sempre assim.
Porque temos sempre as mesmas
atitudes e ainda esperamos que um dia o resultado seja diferente. Nunca será.
Sejamos honestos. Porque
merecemos o que a vida nos oferece. Porque o que está em nós é nosso. Já
podemos nos permitir vencer.
Estamos combinados?
“Vencer é superar a si próprio”.