Vivia em fase incerta. Não conseguia abdicar de certos sonhos seus. Bem bobos, bem francos. Não conseguia abandonar uma esperança num futuro lindo. Um futuro onde problemas aparentemente insolucionáveis fazem parte do passado. Do seu passado difícil, que sabe-se lá por que não resultou no presente obscuro, proibido, marginal...
Destino (?)
Tudo tinha tudo pra dar errado. Difícil mesmo acreditar em algo que surge cheio de vírgulas, "se's", parênteses, parentes. Difícil acreditar quando tudo vem com a máscara do conselho: DESISTIR. Se desistir funcionasse não começaria com "DES".
Chegamos assim ao âmago da nossa questão, ao ápice da nossa história profundamente simples:
O que nos humaniza? O que move o ser humano? O que faz o indivíduo decidir que vai lutar?
É o que ele sente na hora de escolher entre o LUTAR, o TENTAR, o DESISTIR. É o que ele sente e é só o que ele sente. É o que não se explica. Sentimento não se traduz. Não é exato, não é físico (no máximo, somatizamos) nem comparável.
É bonito e quando forte, faz "milagre". Milagre é tornar o impossível possível. Nossa guerreira acredita.
"Nossa história vai ser linda!"
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